sexta-feira, 28 de agosto de 2009

NOVAS TÉCNICAS PARA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL

Veja a Entrevista que Eduardo Pinheiro Henriques da Arcelor Mittal deu ao site Painel Florestal

O Senhor poderia falar sobre as características técnicas desejáveis de madeira para a produção de carvão vegetal siderúrgico.
Eduardo Pinheiro: Seria uma madeira que tivesse uma secagem rápida logo após o corte, ao ambiente, que esse processo de secagem transcorresse de forma a não danificar a estrutura anatômica da madeira, e que essa madeira, ao ser levada à unidade de produção de carvão, durante o processo de carbonização, a saída dos gases, dos óleos e do restante da água higroscópica, transcorresse de forma que não danificasse a estrutura anatômica desse carvão, em outras palavras, que não tivesse obstruções, especialmente nos vamos do cerne que impedisse essa difusão tranqüila. Com isso nós iríamos formar um carvão bem estruturado e lá no processo de produção do ferro gusa iria suportar bem a carga de minérios de ferro e fazer a redução do minério de ferro e a obtenção de ferro gusa. É claro que paralelo a isso, é importante que a madeira seja de alta produção, questão econômica, e tenha boa densidade.

E sobre a questão do melhor material genético, a arte de combinar características genéticas, nutrientes e água?
Eduardo Pinheiro: A técnica que a engenharia florestal encontrou nessa para melhora a qualidade da madeira, da árvore que vai produzir essa madeira é a hibridação, que é a forma que você tem de somar características boas de determinada espécie com características boas de outra e juntar isso num indivíduo. Dependendo do lugar onde você está você pode selecionar característica de madeira de alta densidade com crescimento volumétrico e com aptidão para desenvolver bem em local de baixa precipitação onde há déficit hídrico mais severo. Há vantagem é que o eucalipto é uma planta maravilhosa e tem uma riqueza transgênica muito grande e uma capacidade de combinar esses fatores e formar um indivíduo com essas características desejadas. É evidente que tem que fazer um grau de cruzamento muito grande, mas com certeza vai sair um indivíduo adequado à produção que estiver interessando.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CRISE NÃO ASSUSTA MAIS O SETOR DE PAPEL E CELULOSE

A crise financeira mundial que fez com que as indústrias de papel e celulose atingisse grandes prejuízos no terceiro e quarto trimestres de 2008 parece não assustar mais o setor.

Com a valorização do Real e beneficiadas pelos efeitos da variação cambial nos resultados financeiros, as quatro principais empresas do setor (Aracruz, Klabin, Suzano Papel e Celulose e Votorantim Celulose e Papel) com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerraram o segundo trimestre com lucro líquido conjunto de R$ 1,874 bilhão, um excelente resultado.

E como as perspectivas pro setor de celulose são muito boas, essas empresas já programam grandes investimentos para os próximos anos. Uma ótima notícia!!!

Unidade da Aracruz

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

MAIS NOTÍCIAS SOBRE O APAGÃO FLORESTAL

Veja mais sobre o Apagão Florestal nestas reportagens:

***Revista Época

***Ambiente Brasil

***Fiesp

terça-feira, 18 de agosto de 2009

ADUBAÇÃO DAS MUDAS DE EUCALIPTO

De maneira geral, pode-se recomendar a seguinte adubação:
Recomendação de adubação com fertilizante mineral para eucaliptos,de acordo com a interpretação dos teores de P e K do solo, com base nos resultados da análise química.
B= baixo; M= médio; A=alta


Adubação de plantio
A regra é colocar o adubo o mais perto possível da muda. O adubo pode ser aplicado na cova ou no sulco de plantio. No primeiro caso o adubo deve ser colocado no fundo da cova antes do plantio, bem misturado com a terra para evitar danos à raiz das mudas No segundo caso o adubo é distribuído no fundo do sulco de plantio, aberto pelo sulcador, ou outro implemento agrícola.

Adubação de cobertura
Embora não seja uma prática comum, a adubação de cobertura é indicada, pois ela complementa a adubação de plantio. No caso de não se fazer a adubação de cobertura, a quantidade recomendada para plantio e cobertura devem ser aplicadas no ato do plantio.
A adubação de cobertura é feita aproximadamente 3 meses após o plantio. O adubo é distribuído ao lado das plantas, em faixas ou em coroamento. Após aplicação é recomendado cobri-lo com terra.

Adubação de manutenção
Tem como objetivo fornecer K, Ca e Mg para as plantas. Deve ser aplicada quando as plantas tiverem de 2,5 a 3,0 anos de idade. Nos casos de solo muito ácido ou baixos teores de Ca e Mg, é recomendando aplicar juntamente com o potássio, o calcário dolomitico na quantidade de 2,0 toneladas por hectare.
A aplicação é feita distribuindo o adubo e o Calcário entre as linhas de plantio. Após aplicação deve fazer uma incorporação superficial, isto é, a aproximadamente 5,0 cm de profundidade.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

QUAL O PADRÃO DE MUDAS RECOMENDADO PELA EMBRAPA?

As mudas devem estar vigorosas, com a copa bem formada e o sistema radicular vigoroso.
Após o final da fase de rustificação, as mudas deverão ser novamente selecionadas e padronizadas. As que estiverem fora do padrão estabelecido deverão ser retornadas à fase de rustificação ou, eventualmente, de crescimento. Como padrão de muda adequada ao plantio, recomenda-se adotar os seguintes níveis críticos:
1. altura da parte aérea: 14 a 15 cm;
2. diâmetro do colo: 3 a 4 mm.
Mudas da Griff Florestal (Clic para aumentar)

O que é rustificação das mudas?
A rustificação das mudas é feita com o objetivo de prepará-las, fisiologicamente, para suportar o choque do plantio e as adversidades ambientais das primeiras semanas que o sucedem. As mudas deverão estar preparadas, com reserva nutricional que lhes possibilite o pronto crescimento, bem como a tolerância aos estresses (falta de água, retirada dos tubetes e transporte). Algumas práticas de rustificação das mudas, envolvendo controle do regime de água e adubação, podem minimizar esses problemas. (Fonte: Embrapa)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

ESPAÇAMENTO ADEQUADO PARA EUCALIPTO

O espaçamento influencia na taxa de crescimento, na qualidade da madeira produzida, na idade de corte, nas idades e intensidades de desbaste requeridas, nas práticas de manejo e, consequentemente, nos custos de produção. Essa variável é, provavelmente, uma das mais importantes para a qualidade e produtividade da matéria-prima a ser produzida.

O espaçamento afeta, fortemente, o crescimento diamétrico do tronco das árvores e, como está associado à densidade populacional, afeta, também, a intensidade de uso dos recursos hídricos e nutricionais do solo, bem como da luminosidade disponível na área. Se a densidade de plantio for demasiadamente elevada (espaçamento restrito entre árvores), tais recursos não serão suficientes para atender a demanda do povoamento, acarretando decréscimo no volume e na qualidade da madeira produzida na área. Se a densidade for demasiadamente baixa (espaçamento amplo entre árvores), as árvores não aproveitarão todos os recursos disponíveis e haverá menor produção por área. Portanto, o planejamento da densidade de plantio deve ter como base a obtenção do máximo de retorno por área. Normalmente, usam-se espaçamentos variando entre 3 m x 2 m e 3 m x 3 m que possibilitam tratos culturais mecanizados. (Fonte: Embrapa).
OBS: Na região de Lages/SC, normalmente usa-se o espaçamento 2,5 x 2,0 para pinus e 3,0 x 2,5 para eucalipto.

O QUE É CERTIFICAÇÃO FLORESTAL?

A certificação é o instrumento que atesta determinadas características de um produto ou de um processo produtivo.

A certificação florestal visa atestar que determinada empresa ou comunidade obtém seus produtos manejando sua área florestal segundo determinados princípios e critérios. O certificado é entregue à empresa e serve de garantia para o comprador de que o produto vem de uma área manejada de forma ambientalmente adequada, socialmente justa e economicamente viável.

A certificação da série ISO não garante que o produto florestal foi obtido de forma ambientalmente adequada e socialmente justa, pois só certfica os processos industriais.

Veja mais informações sobre Certificação Florestal em MANEJO FLORESTAL

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

PLANO DE MANEJO FLORESTAL

O plano de manejo pode ser organizado em três etapas:

1. Na primeira, faz-se o zoneamento ou divisão da propriedade florestal em áreas exploráveis; áreas de preservação permanente e áreas inacessíveis à exploração.

2. A segunda etapa consiste no planejamento das estradas secundárias que conectam a área de exploração às estradas primárias.

3. Na terceira etapa, divide-se a área alocada para exploração em blocos ou talhões de exploração anual.

Saiba mais sobre:
MANEJO FLORESTAL