segunda-feira, 28 de setembro de 2009

EUCALIPTO É ALTERNATIVA PARA ÁREAS DEGRADADAS

Engana-se quem pensa que o eucalipto é uma monocultura que degrada o meio ambiente. Pelo contrário: o eucalipto é uma alternativa para reflorestar áreas devastadas, pois contribui com a manutenção do solo, ao permitir a infiltração da água, e reduz a pressão sobre as florestas naturais.

“O eucalipto absorve grande quantidade de CO2 da atmosfera, o que diminui a poluição e combate o efeito estufa. Estima-se que 1 hectare de floresta sequestra anualmente 41 toneladas de CO2”, conta Carlos Roses, gerente operacional da Unidade Madeira da Eucatex. A empresa possui 44 mil hectares de florestas próprias de eucalipto, e toda essa área é certificada com a ISO 14001 e o Selo Verde, concedido pela Scientific Certification Systems (SCS), entidade ligada ao Conselho de Manejo Florestal, o Forest Stewardship Council (FSC), dos Estados Unidos.

Roses chama a atenção para o seguinte dado: 1 hectare de floresta de eucalipto produz a mesma quantidade de madeira que 30 hectares de florestas naturais. Para garantir a biodiversidade, a Eucatex faz um monitoramento permanente da fauna em suas florestas, onde já foram identificadas mais de 150 espécies de aves e 20 de mamíferos. Cinco desses animais figuram entre os que estão em extinção, tais como Pinhé, Pavó, Soldadinho, Nhambu e Coleirinha.

“O plantio de eucalipto, respeitando o correto manejo florestal, constitui um importante mecanismo de sustentabilidade do planeta. Reduz o aquecimento global, preserva as nascentes e os corpos d’água, diminui a pressão sobre mata nativa, gera empregos no campo e é uma fonte de renda autorrenovável. Daí ser uma alternativa contra o desmatamento”, finaliza o executivo da Eucatex.As informações são de assessoria de imprensa.

fonte: Safra News

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

PETROBRAS PRODUZIRÁ ETANOL COM CELULOSE

A Petrobrás apresentará em 2010 a planta que produzirá 4 milhões de litros de etanol (álcool combustível) a partir da celulose. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (18) pela Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. "Somos imbatíveis na produção de etanol de primeira geração, mas também queremos ser imbatíveis na de segunda e terceira gerações", disse Dilma referindo-se à produção a partir de palha e de celulose.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

RECUPERAÇÃO ECONÔMICA TRAZ OTIMISMO PRO SETOR FLORESTAL

De acordo com números de análises recentes da economia brasileira, a recuperação econômica já aparece em vários setores como resposta às políticas governamentais de incentivo fiscais, de aumento e ou manutenção do emprego e da renda dos consumidores e em relação às medidas administrativas de redimensionamento, investimento e modernização das empresas. No setor florestal, a conjuntura atual mostra que os indicadores são em geral positivos, sendo mais ou menos tímidos em alguns segmentos do que em outros, porém revelam recuperação e ou dinamização de investimentos e perspectivas.

De acordo com números de análises recentes da economia brasileira, a recuperação econômica já aparece em vários setores como resposta às políticas governamentais de incentivo fiscais, de aumento e ou manutenção do emprego e da renda dos consumidores e em relação às medidas administrativas de redimensionamento, investimento e modernização das empresas. No setor florestal, a conjuntura atual mostra que os indicadores são em geral positivos, sendo mais ou menos tímidos em alguns segmentos do que em outros, porém revelam recuperação e ou dinamização de investimentos e perspectivas.

Fonte: Painel Florestal

terça-feira, 22 de setembro de 2009

JBS ANUNCIA UMA EMPRESA DE REFLORESTAMENTO


A J&F Holding, controladora da JBS S/A, anunciou ontem mais um passo na diversificação dos negócios, com a criação de uma empresa de reflorestamento de eucalipto para fins comerciais, a Florestal Brasil. A empresa nasce com um capital de R$ 1,1 bilhão e terá como sócios os fundos de pensão Petros, da Petrobrás, Funcef, da Caixa Econômica Federal, e a MCL Empreendimentos, empresa do ramo de propriedades rurais. Cada um dos sócios terá participação de 25% na nova empresas.

O presidente da JBS Friboi, Joesley Batista, afirmou que o novo empreendimento é de baixo risco, já que as empresas brasileiras estão crescendo rapidamente, mas a disponibilidade de madeira para fins energéticos não se expande no mesmo ritmo. “Considerando que existe o risco de um apagão florestal no Brasil, percebemos que esse seria um bom segmento para investir”, afirmou.

A nova empresa começa com um viveiro de eucalipto em Andradina, no interior de São Paulo, com capacidade para produzir 6 milhões de mudas por mês. A primeira colheita de árvores está prevista para 2014 e parte da produção, em torno de 20%, deverá ser usada para abastecer as caldeiras das unidades de abate e processamento de carne da JBS. O excedente de madeira será colocado à venda no mercado para empresas que utilizam lenha como biomassa ou para produção de celulose. Está prevista a criação de 2 mil empregos diretos.

Fonte - O Estado de S. Paulo

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

ÓTIMO TEXTO

Neste link AGRI FOCUS, você encontrará um excelente artigo sobre A Competitividade do Eucalipto como Alternativa Agropecuária,e O Crescente Mercado de Eucalipto no Brasil.

No texto você encontrará gráficos, tabelas, dados e Análise de Viabilidade Econômica.

Vale a pena conferir!!!

Fonte: ABRAF Anuário Estatístico, 2007

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PLANTIO CONSORCIADO - RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

É possível promover a recuperação de áreas degradadas – com adequações de tecnologias de manejo de solo – e introduzir o consórcio do plantio florestal, com pastagens e lavouras.

Minas Gerais e vários outros estados brasileiros possuem excelência em tecnologia, domínio de técnicas de cultivo, de manejo e administração florestal. A experiência de sucesso do plantio direto na agricultura foi um terreno fértil para o avanço das técnicas sustentáveis da produção agropecuária.

Partindo da experiência de integração das lavouras temporárias – como milho e feijão – com a pastagem, a migração para a tríplice integração – neste caso acrescentando os plantios florestais – está a um passo da franca consolidação em Minas e outras regiões brasileiras. O espaçamento adotado nas áreas de florestas integradas proporciona o convívio produtivo com as outras duas atividades.

Esta caminhada vem garantir a certeza de oferta de produtos da biomassa para o consumo industrial, assegurando a "intocabilidade" da mata nativa brasileira.

A intervenção necessária para a implantação dos sistemas integrados gera um balanço ambiental significativamente positivo. A disponibilidade de terras ociosas ou degradadas permite a expansão da base florestal, sem colocar em risco a produção de alimentos e, principalmente, poupando as espécies nativas da exploração predatória.

Atualmente, segundo dados da Embrapa, cerca de 20% do território brasileiro, ou seja, 173 milhões de hectares são ocupados por pastagens. Uma boa parte está degradada e tem condições de ser recuperada com as tecnologias de integração. Estudos indicam que o sequestro de CO2 nas áreas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta chega a 2,5 toneladas por hectare/ano.

É preciso, antes de tudo, acabar com o preconceito em relação ao plantio florestal e encará-lo como uma cultura agrícola, com benefícios econômicos, sociais e ambientais.

A meta, mesmo com toda a excelência de produção já alcançada pelo país, é evoluir na compatibilização e simplificação dos procedimentos legais e administrativos aplicáveis à cadeia produtiva florestal, principalmente no que se refere aos setores ambientais, operacionais, tributários e fiscais.

Desta forma, podemos afirmar que o horizonte para a produção de energia renovável, papel e celulose no Brasil sustenta-se numa plataforma segura de oferta de matéria-prima.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

MAIS UMA ENTREVISTA - PRODUÇÃO DE BIOMASSA

Produção de biomassa para energia segundo Fernando Henrique da Fonseca

Fale sobre os obstáculos ao desenvolvimento do setor florestal para a produção de biomassa para energia.
Fernando Henrique: Nós temos grandes vantagens comparativas em relação aos países tradicionais fornecedores de produtos provenientes de florestas. E, no entanto, nós somos muito pequenos na participação no comercio mundial desses produtos. Também na questão de ocupação do solo brasileiro com a atividade, também somos muito pequenos. Isso se deve principalmente à questão de desinformação e a questão de restrições ambientais que praticamente retiram do processo produtivo o pequeno produtor brasileiro. Porque ele não tem condições de fazer projetos para ser aprovado, então ele tem que se adequar, ele tem que se acoplar a uma grande empresa que teria condições de fazer isso para ele. É por isso inclusive que a concentração dos plantios está nas mãos de poucas empresas do Brasil. Isso não é bom para o país. Embora essas empresas atravessem projetos de fomento, elas estão introduzindo cada vez mais o pequeno produtor, mas a idéia é disseminar a tecnologia para que isso ande com as próprias pernas e o Brasil ocupe o lugar que é devido no mercado mundial.

O senhor vê perspectivas de crescimento para o Brasil?
Fernando Henrique: A questão do investimento no setor no momento está prejudicada pela crise. Como o setor é exportador, ele está sofrendo com o mercado mundial. A primeira medida de todas as empresas é a redução dos investimentos. Isso certamente vai atrasar toda a questão dos investimentos no setor. Mas aí volta a questão do pequeno produtor. Ele deveria destinar o seu produto para o consumo interno através da matriz energética. E eles teriam condições de fornecer para a produção de carvão e até suprir a necessidade, porque hoje aproximadamente 40% da produção de carvão vêm de madeira proveniente de floresta nativa. Essa pressão sobre a floresta nativa, no momento em que o pequeno produto resolver tomar coragem e tiver a liberdade para plantar, ele vai eliminar ao longo do tempo essas pressões sobre florestas nativas.

Fonte: Painel Florestal

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

EXCELÊNCIA NA PRODUÇÃO FLORESTAL

As florestas comerciais têm um desenvolvimento econômico com elevada competitividade, quando implantadas nas regiões tropicais. A luminosidade e a quantidade de dias com incidência do sol durante o ano fazem com que o crescimento das plantas nos trópicos seja três vezes mais rápido do que nas regiões de clima temperado. Aqui no Brasil, o eucalipto, por exemplo, chega ao ponto de corte aos sete anos, enquanto na Europa as árvores levam 21 anos para se desenvolver.


Irrefutavelmente, as condições brasileiras para o plantio de florestas colocam a produção do país na vanguarda da competitividade, com elevada redução dos custos no processo de obtenção dos derivados de madeira. Os três principais produtos da cadeia produtiva do plantio florestal são o papel, a celulose e as fontes energéticas, entre elas o carvão.

No caso de Minas Gerais, por exemplo, o setor de florestas plantadas vem se desenvolvendo de tal maneira que já se posiciona na linha de frente do agronegócio estadual. Minas tem a maior área de florestas plantadas do país, com aproximadamente 1,2 milhão de hectares, distribuídos em 300 municípios e gera cerca de 800 mil empregos diretos e indiretos.

Em 2008, as exportações do agronegócio florestal de Minas Gerais foram responsáveis por 11% das vendas internacionais de todo o agronegócio estadual. E os embarques dos produtos florestais somaram um milhão de toneladas e movimentaram US$ 633 milhões.

Além disso, no contexto atual de pressão mundial pela substituição de combustíveis de origem fóssil pela energia limpa, a biomassa proveniente das florestas energéticas apresenta-se com um valioso sucedâneo.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

FEIRA DA FLORESTA 2010 EM GRAMADO

A segunda edição da Feira da Floresta já tem data para acontecer em 2010: ocorre entre os dias 14 e 16 de abril, na cidade de Gramado (RS). A novidade será o local escolhido para o evento – o Parque ExpoGramado. Na área de 8,2 mil metros quadrados, é possível receber um número de até 30 mil visitantes. O ExpoGramado pertence à prefeitura do município que torna-se parceira da realização da feira.

A Feira da Floresta é um evento de negócios voltada ao desenvolvimento sustentável do setor florestal brasileiro. Paralelamente, acontece o Fórum Internacional do Agronegócio Florestal para debater temas nacionais e internacionais e promover palestras aos produtores, além da Mostra Florestal que é uma exposição sobre os benefícios das florestas. Faça parte desta iniciativa e garanta já o seu lugar.

Fonte: Assessoria Feira da Floresta