sexta-feira, 17 de junho de 2011

DEMANDA POR ALIMENTO PRESSIONA FLORESTAS

O desmatamento mais lento e a maior consciência sobre o valor das árvores podem chegar tarde demais para salvar as maiores florestas tropicais do planeta, de acordo com um estudo mundial publicado nesta terça-feira.

As florestas tropicais estão sob ameaça pela pressão para produção de alimentos e biocombustíveis, bem como para o plantio de árvores de crescimento rápido, destinadas à fabricação de madeira, combustível ou papel.

A consciência sobre a proteção florestal está crescendo nos países tropicais, onde está havendo maior interesse por colheitas sustentáveis, especialmente no Ocidente, mas talvez não com a rapidez suficiente para conter o crescimento da demanda mundial por alimentos, disse Duncan Poore, coautor do estudo e ex-diretor da União Mundial para a Conservação da Natureza.

"Está havendo uma extraordinária mudança de atitude e cultura. Podem não estar praticando-a, ou serem capazes de fazer isso, por causa da falta de recursos, mas eles sabem que isso existe", disse Poore.

Mas Poore não se mostrou otimista em relação ao destino das maiores áreas de floresta tropical no Brasil, Indonésia e África central.

"O ponto fundamental é que conservar florestas não é tão lucrativo como usá-las para outras coisas. Quando se avalia o aumento do consumo na China, índia, essa é uma perspectiva muito alarmante", afirmou, referindo-se à demanda para converter florestas em área agriculturável, para produção de alimentos e biocombustíveis.

A área global de florestas tropicais naturais, permanentes, tanto a protegida ou apenas explorada para extrativismo de produtos florestais, provavelmente vai continuar a se reduzir a médio prazo, diz o relatório intitulado Status do Gerenciamento da Floresta Tropical em 2011."

PREOCUPAÇÕES

O relatório foi publicado pela agência internacional para monitorar e promover a sustentabilidade, a Organização Internacional de Madeira Tropical, com sede no Japão.

O texto expressa o temor com a fraqueza na implementação das leis, recursos inadequados para a proteção da floresta, escassez de informação sobre gerenciamento de florestas e incerteza sobre direitos de posse.

A área total de floresta tropical natural, permanente em 2010 era de 761 milhões de hectares, dos quais 403 milhões de hectares eram explorados, por exemplo, para extração de espécies de árvores nativas para madeira, e 358 milhões de hectares eram protegidos.

A área explorada com práticas de sustentabilidade aumentou levemente, segundo o estudo, passando de 36 milhões de hectares em 2005 para 53 milhões de hectares e, 2010.

Uma brusca queda na área protegida nesse período, em especial no Brasil e na índia, deve-se muito provavelmente a mudanças na forma de cálculo, diz o texto.

As taxas de desmatamento em geral, de 2005-2010, estavam abaixo de 1 por cento, de acordo com o estudo, mas eram muito maiores em alguns países, especialmente no Togo e Nigéria.

Essas conclusões reforçam um relatório da agência da ONU para a agricultura e alimentação, a FAO, que constatou que a taxa de destruição das três maiores florestas mundiais caiu 25 por cento nesta década em comparação com a anterior, mas permanecia alarmantemente alta em alguns países.

A longo prazo, um sistema proposto de pagamentos para países tropicais, para redução do desmatamento e da consequente emissão de gases (REDD), pode fazer com que valha mais a pena preservar as árvores do que cortá-las, diz o relatório divulgado nesta terça-feira.

Mas essa proposta não avançou nas conversações da ONU sobre o clima, que permanecem estagnadas em razão do impasse sobre o quanto países industrializados e economias emergentes devem reduzir nas emissões de gases do efeito estufa.

Fonte: O Estado de S. Paulo

quarta-feira, 15 de junho de 2011

INVESTIMENTOS: SETORES CELULOSE, AÇÚCAR E ÁLCOOL SE DESTACAM

Os setores de papel e celulose, açúcar e álcool e mobiliários são os que mais devem ampliar seus investimentos em 2011, segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Por contarem com vantagens naturais do território brasileiro, e também porque fizeram importantes investimentos em inovação e tecnologia, esses setores apresentam menor expansão de penetração de importados.

No setor de papel e celulose, por exemplo, os importados representaram 10,7% do consumo em 2010. Já em máquinas e equipamentos, a parcela dos importados atinge quase 50% do consumo brasileiro.

'Os fabricantes de papel e celulose vão continuar investindo, até porque têm perspectivas de exportação extremamente favoráveis', avalia José Ricardo Roriz Coelho, diretor da Fiesp.

Já a indústria de móveis vai investir mais porque o faturamento foi turbinado pelo programa Minha Casa, Minha Vida e pelo boom da indústria imobiliária. 'Quem compra casa nova, também compra móveis', diz Roriz.

No setor de açúcar e álcool, projetos que tinham sido adiados na crise mundial agora estão sendo retomados.

Fonte: O Estado de S. Paulo

quinta-feira, 26 de maio de 2011

AMBIENTALISTAS LAMENTAM APROVAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL

Movimento diz que está de "luto" e avalia que será difícil mudar o texto no Senado

Ambientalistas reunidos em Curitiba (PR) para a abertura da Semana Nacional da Mata Atlântica lamentaram, nesta quarta-feira (25), a aprovação, pela Câmara dos Deputados do Código Florestal Brasileiro. Eles preveem que não será fácil alterar o texto no Senado, mas prometem manter-se mobilizados.

O nome da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, constava na programação, mas, de acordo com o diretor de Florestas do ministério, João de Deus Medeiros, ela precisou ficar em Brasília para participar de um "gabinete de emergência".

Para o coordenador do Conselho Nacional da Reserva de Biosfera da Mata Atlântica, Clayton Lino, o movimento estava em "luto".

- Hoje é um dia de luto, mas também de luta.

A indignação foi reforçado pelo coordenador da Rede de ONGs (organizações não governamentais) da Mata Atlântica, Renato Cunha.

- Não vamos desistir de realmente fazer com que este projeto não vá para frente.

Ele disse que os movimentos ainda não sabem exatamente o que fazer.

- A gente ainda tem que analisar, não estávamos preparados para esse day after [dia seguinte].

Cunha, que preside o Gamba (Grupo Ambiental da Bahia), destacou que houve mobilização da sociedade em relação ao Código e muitos abaixo assinados contrários à alteração foram feitos.

- Mas os ruralistas também se mobilizaram e a bancada do Congresso é muito mais ruralista do que ambientalista. Acho que faltou mais empenho do governo.

O ambientalista disse que também não será "simples" conseguir uma vitória no Senado.

- O Senado atende muito mais interesses econômicos do que interesses da sociedade.

Já o diretor de Florestas do Ministério do Meio Ambiente disse acreditar que é possível alterar o projeto no Senado.

- Ainda que tenha se colocado como uma derrota do governo, não há por que estar assumindo isso como derrota, até porque seria precipitado neste momento, já que o processo de revisão do Código não se encerrou com a votação de ontem.

Segundo Medeiros, o texto aprovado pela Câmara já trouxe alterações em relação ao aprovado na comissão especial.

Se houver mudanças no Senado, o projeto retorna à Câmara antes de seguir para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

- Então o governo ainda tem tempo ao longo desse processo legislativo, uma perspectiva de ter pelo menos dois momentos em que as mudanças que o governo defende poderão ser implementadas.

Fonte : R7

quarta-feira, 25 de maio de 2011

PROPOSTA DE NOVO CÓDIGO FLORESTAL APROVADA SEGUE PRO SENADO

Câmara dos Deputados aprova por 273 votos emenda 164 ao Código Florestal. Emenda permite que estados definam política ambientalRelacionados

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira, 25, em Plenário, a emenda 164 ao Código Florestal que dá poder aos estados para definir a política ambiental e trata de áreas utilizadas irregularmente em Áreas de Preservação Permanente (APP) em margens de rios até julho de 2008. A emenda foi aprovada em votação nominal por 273 votos a favor e 182 votos contrários. Foram duas abstenções.

Antes da votação, o relator do novo Código Florestal (Projeto de Lei 1876/99), deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), afirmou que a emenda “não tem outro objetivo a não ser dar segurança e proteção aos agricultores, que, no Brasil, como em todo o mundo, ocupam há 400 anos as margens dos rios”.

Ao defender a emenda, o relator Aldo Rebelo disse que a mudança é a “solução para que dois milhões de agricultores, 90% deles pequenos, que não são criminosos ambientais, não fiquem na mais completa insegurança jurídica diante do cipoal legislativo nas mãos dos órgãos ambientais e do Ministério Público”.

O texto-base que atualiza o Código Florestal foi aprovado na noite de terça-feira (24/5), no Plenário, por 410 votos favoráveis, 63 votos contra e uma abstenção. A votação ocorreu após um dia inteiro de negociações.

A emenda 164 ao substitutivo do deputado Aldo Rebelo foi apresentada pelos deputados Homero Pereira (PR-MT), Paulo Piau (PMDB-MG), Valdir Colatto (PMDB-SC) e Darcísio Perondi (PMDB-RS). De acordo com o texto, poderão ser mantidas nas APPs as atividades agrossilvipastoris, ecoturismo e turismo rural.

Mais cedo, o Plenário rejeitou um destaque do PV ao texto do novo Código Florestal. O partido queria retirar do texto a permissão dada ao estado para autorizar a manutenção de atividades em Áreas de Preservação Permanente (APPs) nos casos previstos em regulamento do Executivo federal.

Os deputados rejeitaram outro destaque, também apresentado pelo PV, ao texto-base do relator. Nesse caso, a emenda de destaque apresentada pelo partido pretendia retirar do texto a possibilidade de ser considerada como área rural consolidada o pousio (terreno não usado pela agricultura, mas disponível para plantio). Ao final da sessão, o Plenário rejeitou os três destaques do PT para votação em separado, mantendo o texto-base e a emenda 164.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

NORTE DE MINAS GERAIS PODE VIRAR DESERTO EM 20 ANOS

Estudo conclui que mais de 30% do território do Estado corre perigo; aumento do desemprego, da criminalidade e poluição estão entre as consequências.

O desmatamento, a monocultura e a pecuária intensiva, aliados às condições climáticas adversas, provocaram o declínio da biodiversidade e empobreceram o solo de 142 municípios do Estado de Minas Gerais. E, se não forem adotadas práticas de produção sustentável na região, um terço do território do Estado pode virar deserto em 20 anos, o que obrigaria 2,2 milhões de pessoas a deixar a região Norte do Estado e os vales do Mucuri e do Jequitinhonha.

A conclusão é de um estudo encomendado ao governo mineiro pelo Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação, do Ministério do Meio Ambiente, divulgado no dia 9.

De acordo com o levantamento, essas terras não terão mais uso econômico ou social, o que vai afetar 20% da população mineira. “A terra perde os nutrientes e fica estéril, não serve para a agricultura nem consegue sustentar a vegetação nativa”, afirma Rubio de Andrade, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas, responsável pelo estudo. A região engloba Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica.

A desertificação é uma das causas das migrações climáticas – mudança obrigatória de pessoas de suas regiões de origem em razão dos efeitos das mudanças do clima. Este fenômeno causa problemas como a densidade populacional, superlotação nos serviços de saúde e de educação, aumento nos índices de desemprego, criminalidade e poluição ambiental, além de prejudicar a eficácia de políticas públicas.

Segundo o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), 200 milhões de pessoas terão de deixar seus lares por conta da degradação do meio ambiente até o ano de 2050.

Mais verde e mais água

De acordo com o governo do Estado, para reverter a situação será preciso investir R$ 1,3 bilhão nas próximas décadas para aumentar as reservas naturais de vegetação e recuperar os recursos hídricos. Só este ano, já foram investidos R$ 166 milhões no combate à pobreza rural e na convivência com a seca. O programa de construção de barragens, para recuperação do potencial hídrico da região, por exemplo, prevê investimentos de R$ 8 milhões para entregar 70 obras até junho de 2012.

O governo também vai reduzir o espaço destinado ao gado nas áreas de Caatinga e restringir atividades prejudiciais ao meio ambiente, como a extração de carvão.

“A população tem de se conscientizar de que, se essas ações não forem tomadas, nada mais poderá ser produzido”, diz Andrade.

Fonte: Instituto Akatu

sexta-feira, 13 de maio de 2011

NOVO COMBUSTÍVEL ALTERNATIVO DERIVADO DA CELULOSE

O método criado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em um trabalho conjunto com o Laboratório Nacional Oak Ridge utiliza microorganismos para converter biomassa vegetal em isobutanol. A solução desenvolvida pelos pesquisadores pode aditivar qualquer gasolina ou mesmo substituir completamente o combustível.

As estruturas bacterianas como eram conhecidas até pouco tempo não seriam capazes de realizar o procedimento com eficácia, mas com o desenvolvimento da engenharia genética e através de modificações no genoma bacteriano os cientistas conseguiram alcançar os resultados atuais e converter vegetais simples como o capim em combustíveis.

A utilização do isobutanol deve eliminar a estrutura de cilindros de armazenamento exigida por alguns combustíveis alternativos, entretanto este ainda não pode ser utilizado de imediato. A fórmula do isobutanol possui 4 átomos de carbono enquanto o etanol possui apenas 2. Estes carbonos em excesso podem danificar partes do veículo como o motor.

Fonte: Jornal Ciência

NOVO COMBUSTÍVEL ALTERNATIVO DERIVADO DA CELULOSE

O método criado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em um trabalho conjunto com o Laboratório Nacional Oak Ridge utiliza microorganismos para converter biomassa vegetal em isobutanol. A solução desenvolvida pelos pesquisadores pode aditivar qualquer gasolina ou mesmo substituir completamente o combustível.

As estruturas bacterianas como eram conhecidas até pouco tempo não seriam capazes de realizar o procedimento com eficácia, mas com o desenvolvimento da engenharia genética e através de modificações no genoma bacteriano os cientistas conseguiram alcançar os resultados atuais e converter vegetais simples como o capim em combustíveis.

A utilização do isobutanol deve eliminar a estrutura de cilindros de armazenamento exigida por alguns combustíveis alternativos, entretanto este ainda não pode ser utilizado de imediato. A fórmula do isobutanol possui 4 átomos de carbono enquanto o etanol possui apenas 2. Estes carbonos em excesso podem danificar partes do veículo como o motor.

Fonte: Jornal Ciência

terça-feira, 26 de abril de 2011

A IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS


Desde que o mundo é mundo, e no Brasil não foi diferente, as florestas nativas vêm sendo exploradas indiscriminadamente pelo homem, por dois motivos fundamentais: primeiro, pela demanda crescente por madeira, e, segundo, pela crença de que os recursos naturais são inesgotáveis.

A natureza é finita, sim. E é aí que residem a atualidade e a importância das florestas plantadas como alternativa ecológica para o nosso planeta e o nosso país. Um país privilegiado, com enorme disponibilidade de luz solar, água e um solo onde, como já dizia Pero Vaz de Caminha, em se plantando, tudo dá.

Tão discutidas no passado, e hoje cada vez mais valorizadas, as florestas plantadas garantem a coexistência dos biomas naturais remanescentes.

Aproximadamente um terço da área pertencente às empresas florestais no país, como é o caso da Aracruz, é coberto e preservado somente com vegetação nativa, protegida na forma de reservas legais e áreas de preservação permanente.Intercaladas com os plantios comerciais, essas florestas permitem a comunicação, multiplicação e preservação de espécies da fauna e flora locais.

No Brasil, onde ainda existem 92 milhões de hectares de terras agricultáveis não utilizadas, as florestas plantadas com eucaliptos, pínus e outros tipos de árvore ocupam 5,7 milhões de hectares (60% deles destinados à eucaliptocultura), contra 61 milhões de hectares ocupados por outros cultivos agrícolas, como milho, soja, laranja e café. E nada menos que 220 milhões de hectares são ocupados por pastagens.

É dessa realidade que trata esta publicação, preparada pelo Centro de Pesquisa e Tecnologia da Aracruz. Nosso objetivo é apresentar a todos os interessados os mais recentes conhecimentos sobre os plantios de eucalipto. Além da história da introdução dessa espécie no Brasil e nas áreas de plantio da Aracruz, você também vai conhecer os resultados de diversos trabalhos desenvolvidos pelos nossos pesquisadores, em parceria com outros centros de pesquisa e universidades, além de dados comparativos de outras culturas agrícolas.

Nosso propósito é contribuir para o enriquecimento da discussão sobre a cultura do eucalipto, e divulgar sua importância para o desenvolvimento socioambiental do Brasil e dos brasileiros.

Fonte: Aracruz

sexta-feira, 15 de abril de 2011

BIOMASSA DA MADEIRA GANHA ESPAÇO


Matéria prima abundante e domínio da cadeia produtiva são vantagens da indústria florestal


Matéria prima abundante e domínio da cadeia produtiva: essas são as grandes vantagens da indústria florestal em um mercado que tem terreno fértil para prosperar nos próximos anos, o de bioenergia. A avaliação é do diretor Florestal da Divisão América Latina da Stora Enso Brasil, João Fernando Borges, na palestra “Indústria Florestal e Bioenergia”, realizada na tarde de hoje no XVI Seminário de Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal, no segundo dia da II Semana Florestal Brasileira, em Campinas.

“A biomassa de madeira vem ganhando importância como uma fonte de energia renovável. Por mais que também implique em combustão de carbono e emissões de gases, representa sequestro de CO2. E sua utilização está na base dos processos de produção da indústria florestal, ou seja, colheita e logística utilizadas na indústria de produtos de madeira, de celulose e papel ou energia”, comenta.

Borges diz que, no Brasil, muitas fábricas de celulose já não dependem 100% da energia da rede e até vendem o excedente. “A produção de celulose ainda é o seu negócio, mas em algumas a venda de energia já tem peso significativo. No futuro, estima-se dentro de 10 a 20 anos, a geração de energia será mais da metade da receita dessas indústrias”, conta o diretor da Stora Enso.

A fase atual é de aperfeiçoamento de tecnologias e de parcerias científicas e comerciais, segundo Borges – caso da Stora Enso em seu parque de fábricas na Europa. “A empresa florestal tem o know how relacionado à matéria prima e outros segmentos fazem o processamento da biomassa, para produzir biodiesel ou bioenergia. A distribuição já não é o nosso negócio, por isso esse tipo de aliança é importante para cobrir toda a cadeia”, comenta.

O diretor fala ainda sobre a permanente evolução dos métodos de produção. “A gaseificação da madeira é um processo antigo, de antes da Segunda Guerra Mundial. Foi sendo aperfeiçoado para se tornar mais limpo, ambientalmente adequado e viável economicamente em larga escala”.


Fonte: Interact Comunicação

quarta-feira, 13 de abril de 2011

IRRIGAÇÃO DO EUCALIPTO LOGO APÓS O PLANTIO

Em geral o plantio do Eucalipto em muda ocorre sempre logo após a chuva, com a terra molhada. Na fazenda da Casamassima, em Buritizeiro, Minas Gerais, através do fomento com a Votorantim está sendo realizado um plantio de grandes proporções e, uma das recomendações dadas pelos responsáveis técnicos é a irrigação logo após o plantio.

A chuva cai e logo em seguida se dá o plantio, o sol e o calor do dia já começam a interferir na muda quando toca o solo. A muda é colocada em um buraco exatamente do tamanho do tubete e a irrigação em seguida garante que não ocorra perda por falta de água, devido ao buraco maior. O que ocorre é que se a raiz da planta não tocar o solo e se formar ali uma bolsa de ar, a muda pode morrer ou não se desenvolver propriamente. A irrigação logo após o plantio elimina esse empecilho.


Uma das questões mais relevantes em relação à produção florestal é a irrigação. O déficit hídrico acarreta perdas significativas na produção, gerando inclusive a “queima de ponteira”.

Essa técnica garante o crescimento das mudas com melhor aproveitamento e a diminuição do replantio por perda de mudas devido à déficit hídrico.

Fonte: Painel Florestal

terça-feira, 12 de abril de 2011

ETANOL FEITO DA CASCA DO EUCALIPTO

Pesquisadores conseguem retirar etanol da casca do eucalipto
Cientistas querem testar se transformação é viável para o mercado.

É possível gerar etanol a partir da casca do eucalipto. Este é o resultado de uma pesquisa inédita no mundo, realizada por um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). A ideia é utilizar mais de sete milhões do resíduo que sobra da madeira utilizada na indústria de papel e celulose. Se tudo der certo, a previsão é que o novo etanol chegue ao mercado em no máximo em 10 anos.

No Brasil, existem mais de 4,5 milhões de hectares de eucalipto. Cada 30 milhões de toneladas de madeira geram sete milhões de toneladas de casca de eucaliptos. De acordo com pesquisadores, uma tonelada pode produzir 200 mil litros de etanol. A quantidade é muito parecida com a cana, até mesmo o de segunda geração, e isso pode dar um incremento no biocombustível.

Cada hectare de eucalipto produz 2,6 mil litros de etanol. Um hectare de cana produz seis mil litros de etanol. O etanol de casca de eucalipto é mais uma fonte de energia alternativa, mas não concorre com o etanol da cana, já consolidado no mercado. A partir de agora, os pesquisadores iniciaram um novo estudo, em parceria com a União Europeia.

A viabilidade econômica depende de vários parâmetros. A ideia é associar o eucalipto com o setor sucroalcooleiro – afirma Carlos Alberto Labate, professor da Esalq/USP.

Fonte: Canal Rural

quinta-feira, 24 de março de 2011

EVENTO FLORESTAL EM MINAS GERAIS

O fomento florestal é uma importante alternativa para o desenvolvimento das atividades ligadas ao setor de florestas plantadas, além de constituir-se em prática sustentável, contribuindo, por diversas formas, para a preservação dos recursos ambientais, para inserção social de populações rurais e dinamização de economias regionais

O evento discutirá temas como: Histórico e Perspectivas do Fomento Florestal; Gestão Estratégica no Fomento Florestal; Certificação Florestal no Fomento Florestal; Linhas de Financiamento para Plantios Florestais e suas Especificidades; Propostas para a 3ª Geração do Fomento Florestal; Aspectos Sociais e Ambientais, dentre outros.

São parceiros na realização do evento, as empresas Motocana,Dinagro Agropecuária, Syngenta , Unibrás Agro química, Bayer, Painel Florestal, Vetquímica , Milenia, Timac Agro, Absorbent Technologies do Brasil,Suzano, Cenibra, Portal dia de Campo,Portal Remade além da Associação Mineira de Silvicultura e Sociedade Mineira de Engenheiros Florestais.

Mais informações pelo telefone, (31) 3899-1185 e pelo e-mail: sifeventos@gmail.com.